ABISMO DA ALMA

Vagueio por entre escombros que me dão calafrios. Algo que
revolve minhas entranhas me fazendo acreditar que serão meus últimos passos em
meio à escuridão e que tudo o que se firma sob meus pés se desfará como cinzas
e então pairarei sobre o infinito do nada e cairei no breu, sabendo
conscientemente que minhas lágrimas se fazem por saber que este mesmo abismo em
que estou submerso nasce da minha alma e toma proporções que me envolvem de uma
maneira terrivelmente irresistível.

Como escapar do nada. Como vislumbrar uma luz (que seja como
um grão de mostarda), no negro buraco que se formou em meu próprio imo? As lágrimas
não me dão consolo nem tem poder de me trazer sanidade, pois os espectros de
mim estão à minha volta, e nada posso fazer para me desfazer das linhas que
envolvem sorrateiramente o meu eu, tornando-me um casulo de mim mesmo.

Gritar? Chorar? Me concentrar em algo que não seja a
angustia de estar assim? Pra que? Pra quem? Como? Se o som que sairia dos meus
lábios não surtem no ar nenhuma vibração?

Pra que buscar respostas ou justificativas dessa tristeza
tão grande?

Não há porquê! Não há mistérios e mesmo assim a lucidez não
se faz para que eu compreenda.

Pra que pensar em ser pássaro para voar e fugir? Voar pra
onde? Fugir de que? Se o abismo que me envolve nasce de dentro de mim?

Não sou suficiente. Não consigo mais lutar. Estou entregue
ao terror de mim mesmo.

A insignificância do homem se dá ao ser percebidos os seus
maiores temores.

E em meio a tanta confusaao, discórdia e medo, a única
palavra; o único som que sai da minha mente para dentro dessas trevas é: “PAZ!”,
como num pedido para Alguém que em algum lugar esteja me contemplando e
dizendo: “NÃO ÉS DIGNO, MAS A TERÁS!”

E então me deleito mesmo em trevas por saber que um dia as
trevas se dissiparão e conseguirei sair do abismo das sombras e da morte!  

“Ainda que eu andasse pelos vales de sombra e de morte, não temeria
mal algum, porque Tu estás comigo!”

ADILSON VIEIRA ARAUJO

REPORTER IDIOTA

PESCARIA DE FIM DE SEMANA COM AMIGOS

FUI NUM RIOZINHO AQUI NOS FUNDOS DE CASA DAR UMA PESCADINHA COM UNS AMIGOS. O DURO É QUE EU PEGUEI OS PEIXINHOS E ELES QUE QUISERAM SAIR NA FOTO. COMO VÊEM, EU SÓ FIQUEI FOTOGRAFANDO... ERAM PEIXINHOS MIRRADINHOS, COITADOS... A GENTE ACABOU GUARDANDO ELES PRA USAR DE ISCAS PRA PEGAR PEIXE DE VERDADE UM OUTRO DIA.. DÁ ATÉ VERGONHA DE MOSTRAR ESSAS MERREQUINHAS!!!

Esse a gente tirou de dentro da boca de um outro maiózim... duvida????

Então veja!!!

Já nadou naqueles riozinhos que enquanto vc nada tem aquele cardume de peixinhos douradinhos que te acompanham? Aqui também tinha!!! Veja!!!

Tinha alguns que até ficavam bravinhos...

 Peguei até um peixinho beta!!!!

Mas o que tinha mesmo era muito lambarizinho e espadinhas, como vcs podem ver!!!

Mas esses eram tudo arraia miúda.. como essa aí...

Esses a gente só gastou minhocas.. como essa...

Ainda bem que bem no finalzinho a gente deu sorte de pegar um peixinho maiorzinho...

Esse vou levar pra casa...

pra dar pros meus 2 gatinhos!!!

To convidando os amigos pra uma próxima  pescaria...

mas quem for, leva a vara de pescar, ok???

A MÃO DO SENHOR Is.14.27

• Uma boa mão para nos dar coragem – Ne.2.18;
  
• Uma mão poderosa para libertar – Dt.6.21;
  
• Uma mão protetora para preservar – Jo.10.27-29;
  
• Uma mão gloriosa para abençoar – Is.59.1;
  
• Uma mão de Juízo – Dn.5.24-28 

A COBIÇA Tg 1.14

• Para Eva custou o Paraíso (Gn.3.6,24);
  
• Para Ló custou os seus bens (Gn.13.11;19.17);
  
  
• Para os filhos de Coré a morte (Nm.16.10,32);
  
  
• Para Geazi a lepra (IIRs.5.27);
  
  
• Para Acã a perdição (Js.7.25);
  
  
• Para Judas o suicídio (At.1.18; Mt.27.5).

ESTAMOS SOMENTE A UM PASSO... (ISm.20.3)

• Da Morte – “Por amor de ti somos entregue à morte todos os dias; fomos reputados como ovelhas para o matadouro.” Rm. 8.36  (Leia também Tg.4.14);

• Da Perdição – Lc.12.16-20;

• De Jesus – “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.  Mt. 11.28

• Da Vida Eterna – Jo.5.24

AS PESSOAS AOS PÉS DA CRUZ Jo.19.23-25

Algumas passagens bíblicas me fazem refletir sobre a natureza humana e sobre os seus valores.

Essa passagem nos fala sobre a cena principal da Bíblia. O ápice da tragédia. O momento culminante da História, onde o Criador e Salvador é pregado em um madeiro para morrer e assim saldar a dívida de pecado e rasgar o véu de separação entre o Homem e Deus e o que vemos no quadro?

Vemos pessoas com atitudes que demonstram claramente do que é feita a alma humana.

Em primeiro relevo vemos fiéis adoradores que acompanham com lágrimas o desenrolar da cena comovidos e contritos pela situação do seu Mestre. (Maria, João e Madalena).

Depois vemos discípulos amados que acompanharam Jesus na bonança e na multiplicação dos pães, mas que agora O traem, O negam e fogem com medo de serem reconhecidos.

Vemos também pessoas comuns que escarnecem e ultrajam Jesus em meio a sua dor, insensíveis com o sofrimento humano, por vezes parecendo que tal sofrimento causava prazer nos tais.

O incrível é que ao passo que existiam pessoas incrédulas (Mt.27.39-40), havia também pessoas que se diziam religiosas (Mt.27.41-42) entre aquela turba de infames.

E mais a frente do quadro vemos soldados que de costas para a cruz, com ouvidos moucos para o que se passava atrás de si, jogavam sorte para ver quem ficava com a capa que pertencia àquele que dava a vida pelos seus pecados. Os bens materiais e a luta para conseguir tais bens superava a sua capacidade de ser tocado emocionalmente pelo sofrimento e a miséria humana.  

É inacreditável quando pensamos em tal quadro e tentamos visualiza-lo em nossa mente. Causa-nos revolta. Mas...

A coisa não mudou daquele tempo pra cá. Vemos cotidianamente um quadro semelhante Àquele ao nosso redor.

Mendigos, pessoas com filhos passando fome. Pessoas morrendo na calçada na nossa frente. Mas ou escarnecemos da sua miséria, ou não a vimos pois estamos com os nossos olhos e ouvidos fixados em nossos objetivos. O de ser bem sucedido.

Não julguemos os incrédulos que cuspiam em Jesus, nem aos fariseus que o insultavam. Nem a Pilatos que lavou suas mãos. Nem aos soldados que não se importavam. Não julguemos... se nos fizermos iguais a eles!!!!

PALITO E BONEQUINHO VIL 2ª PARTE

PALITO E BONEQUINHO VIL 1ª PARTE

HORA DE JOGAR O LIXO FORA

TRANSFOMADOS PELA GRAÇA

“Mas onde abundou o pecado, superabundou a Graça!” (Rm.5.20)

O HOMEM REGIDO PELO PECADO                     O HOMEM REGENERADO PELA GRAÇA

• A cabeça – Is. 1.5                                             A cabeça – Sl. 23.5
  
  
• Os olhos – At. 28.27                                         Os olhos – Jo. 9.25
  
  
• A boca – Rm. 3.14                                            A boca – Sl. 40.3
  
  
• O ouvido – Mt.13.15                                        O ouvido – Jo. 10.27

• As mãos – Is. 1.15                                            As mãos – Ef.4.28
  
  
• Os pés – Rm. 3.15                                            Os pés – Ef.6.15

“Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus,tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm. 6.22-23)