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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OS PASSOS DO NOIVO – Ct.5.2




O que me causa fascínio nos livros bíblicos é que cada um tem a sua singularidade e no caso do livro de Cantares de Salomão alem de ser um livro poético, onde o autor exprime o seu amor pela pessoa amada de uma forma que em nenhuma outra parte da Bíblia se vê, é um dos dois livros onde não se lê a palavra Deus, sendo o outro o livro de Ester.
É um livro muitas vezes ignorado e até evitado pela maioria dos pregadores, por trazer uma linguagem até quase erótica, mas que tem uma riqueza de simbolismo e paralelismo com outras histórias que o torna inigualável.

Para estudá-lo devemos saber:
1.      Ao que ele faz alusão;
2.      Ao que ele simboliza;
3.      Ao que podemos compará-lo (sem afirmar nunca que essa foi a idéia original do autor, mas apenas uma comparação)

O livro de Cantares de Salomão faz alusão ao amor e ao romance entre um jovem casal apaixonado e suas desventuras.
Nesse romance, o jovem (Salomão) se declara para a sua amada (a sulamita) e ela corresponde ao amor de seu amado.
É uma poesia romântica clássica, mas com um fundo metafórico.

E como metáfora, a poesia retrata o relacionamento de Deus para com Israel.

E num sentido de certa forma meio que forçada, mas plausível no sentido estrito de comparação ou correlação, podemos tomar da história original para demonstrar que é assim o relacionamento entre Jesus e sua Igreja. Repito, nunca perdendo a noção de que é apenas uma comparação.

Vejamos então agora como se desenvolve a trama e vamos ao mesmo tempo correlacionar os fatos com a história Deus/Israel e Jesus/Igreja.
·      
   “Eu dormia, mas meu coração velava; eis a voz do um amado, que está batendo: “Abre irmã minha, pomba minha, imaculada minha”. (Ct.5.2). – o Noivo se apresenta a noiva e bate a porta. 
“Eu vim para os que eram meus...” (Jo.1.11a) [Deus/Israel]; 
“Eis que estou à porta e bato...” (Ap.3.20) [Jesus/Igreja]
  •      “Já despi a minha túnica, hei de vesti-la outra vez? Já lavei os pés, tornarei a suja-los?” (Ct.5.3). – A amada recusa-se a abrir a porta. "...Mas os seus não O receberam” (Jo.1.11b) [Deus/Israel];          "Tenho, porém, contra ti, que não guardastes o primeiro amor” (Ap.2.4) [Jesus/Igreja]    

  •         “Abri ao meu amado, mas já ele se tinha retirado e ido embora; busquei-o e não o achei;chamei-o e ele não me respondeu!” (Ct.5.6). – A relutância da amada faz ela perder a oportunidade.                                                       “Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo” (Jó.23.8) [Deus/Israel];                                                                           “Jesus veio e a Igreja se formou e segue seus passos após a sua assunção aos céus” [Jesus/Igreja];    

  •        “Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me e feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros” (Ct.5.7). – Em busca pelo amado, a noiva sofre perseguições, afrontas e castigos. “Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo: “Onde está o teu Deus?” (Sl.42.10) [Deus/Israel];                     “Os sofrimentos de Paulo em IICo.11.23.28)” [Jesus/Igreja];

·         “O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de balsamo!” (Ct.6.2) – O amado se compadece da amada que fôra surrada e desce aos jardins de bálsamo para preparar o remédio.                                                                                      “Cura-me, Senhor, e serei curado!” (Jr.17.14) [Deus/Israel];                      “Jesus acompanha os passos da Sua Igreja e cuida para que ela permaneça sã, e tem o balsamo em sua mãos para curar todas as nossas feridas como mostra Is.53.1-11” [Jesus/Igreja];
   
  •           “Quem é essa que sob do deserto encostada ao seu amado? (Ct.8.5)” “Quem é essa que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol, formidável como um exército de bandeiras? (Ct.8.10)” – A sulamita, após sofrer na procura pelo seu amado pelo deserto, sai encostada ao amado e (ao contrario do que se esperava) vem mais formosa e radiante do que nunca, com suas vestes limpas.                       “Depois dessas coisas, ouvi no céu uma voz de uma grande multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus!” (Ap.19.1). [Aqui Israel e a Igreja funde-se em uma só multidão para cantar a vitória!].


“Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma para si se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro”.   





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