“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv.3.5).
Qual a diferença entre crer e confiar?
Diz-se de um famoso equilibrista, que já tinha realizado
diversas demonstrações de equilíbrio e coragem, escalando e andando por sobre
cordas bambas entre edifícios muito altos, nos cabos de aço de sustentação de
pontes enormes, anunciou que faria a sua maior e mais arriscada apresentação,
andando por sobre uma corda bamba passando de um lado para o outro das
Cataratas do Niágara. O mundo inteiro parou para ver isso, já que ele não usava
nenhum equipamento de proteção e que um deslize e sua queda seria fatal. Chegado
o grande dia e tudo pronto, lá vai o famoso equilibrista, e como se estivesse
passeando no meio fio de uma calçada, tranquilamente transpõe o seu tão terrível
obstáculo. Chegado ao outro lado, ele anuncia que voltará a realizar o feito
com os olhos vendados. O publico está calado, ansioso, enquanto ele, passo a
passo, cumpre o prometido e faz a multidão explodir em uma salva de palmas e
gritos de admiração. Agora esse equilibrista pega o megafone e pergunta a
multidão: “Vocês acabaram de ver com seus próprios olhos o que sou capaz de
fazer. Tenho muito anos de prática e nunca errei na minha vida! Agora eu
pergunto a vocês: “Quem de vocês acreditam que eu seria capaz de atravessar de
novo desta vez com os olhos abertos mas com uma pessoa no colo? Se vocês
acreditam que eu sou capaz, ergam os braços!”
A platéia inteira, sem haver nenhuma exceção ergue em
conjunto os braços em sinal de aprovação. E então ele pergunta: “Já que vocês
crêem na minha capacidade e no meu talento, eu pergunto: “Quem de vocês teria a
coragem e a confiança de se apresentar para eu realizar essa façanha?”
E adivinhem o que aconteceu? Até hoje esse equilibrista está
esperando um voluntário.
Crer é diferente de confiar.
Cremos que Deus é poderoso para fazer com que as ondas do
mar venham com 10 metros
de altura, pronta para invadir a praia, mas que por Sua palavra elas se
quebram, não ultrapassando os seus limites; mas não confiamos em Deus quando as
ondas da vida tentam nos engolir. Não nos entregamos ao seu poder e saímos
correndo, angustiados, chorando.
Pedro cria que Jesus era o Filho de Deus e que tinha o poder
de andar por sobre as águas do mar, mas quando foi ordenado por esse mesmo
Jesus que ele saltasse do barco e fosse ao seu encontro, confiando no Seu imenso
poder, ah!, aí as coisas mudaram...
Leia o capítulo 3 de Provérbios, do versículo 5 ao versículo
10 e entenderá o que Deus espera daqueles que dizem que Nele crê: a inteira e total: ENTREGA E CONFIANÇA! (Salmo 37.5).
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