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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS 4 AMIGOS DO PARALÍTICO




“E veio ter com Ele um paralítico, trazido por 4 homens” (Mc.2.3)

Lemos aqui uma passagem bem conhecida: A Cura do Paralítico de Cafarnaum.
 Conta-nos a história que Jesus entrando em uma casa em Cafarnaum começou a pregar e a operar milagres, e que a multidão que se juntou foi tamanha que dentro da casa, na porta, no quintal e creio que até mesmo na rua houve um aglomeramento tal que era impossível que alguém se aproximasse mais do Mestre.
 Então 4 amigos chegaram trazendo em uma padiola um paralítico e não podendo entrar pela porta, escalaram o telhado daquela casa e por ali desceram o doente, bem em cima de onde Jesus estava, e o paralítico foi então finalmente curado.
Mas o que me chama a atenção nessa historia são essas 4 personagens que trouxeram esse paralítico a Jesus. A Bíblia não cita nomes e nem fala de onde vieram, mas vou contar a história sob a minha óptica:

Sob o escaldante sol daquela cidade vinham 3 amigos em intensa alegria e ansiosos por chegar àquela casa que naquele dia abrigava aquele que se dizia o Filho de Deus e que por onde passava deixava um rastro de milagres e maravilhas.


Eram jovens fortes e saudáveis. Não, eles não precisavam que Jesus operasse neles um milagre, mas queriam ver com os seus próprios olhos a manifestação de júbilo daqueles que recebecem o toque de Jesus.

Estavam tão empolgados que quase tropeçaram naquele infeliz paralítico que jazia estendido no meio da estrada, sem ter ninguém para ajudá-lo.

Então o primeiro moço, chamado Misericórdia chamou a atenção dos seus amigos para aquela cena:
“ – Vejam, meus amigos! Que cena triste se interpõe em nosso caminho. Enquanto corremos felizes para ver um homem que faz milagres, eis aqui um homem que se arrasta pelo chão a cada dia mais se aprofundando na decepção do infortúnio que é o revés da sua existência! Tenho pena desse pobre coitado!”

O segundo amigo que se chamava Fé aproxima-se e responde:
“ – É mesmo uma pena ele estar aqui, pois tenho plena convicção de que se esse pobre homem estivesse lá naquela casa onde Jesus está sua sorte seria mudada ainda hoje!”

Então aproxima-se o terceiro amigo chamado Animo e exclama todo agitado:
“ – Vamos rapazes! Do que adianta se aproximar dele nosso amigo Misericórdia e se compadecer do pobre, e o nosso outro amigo Fé ter a certeza de que só Jesus pode mudar o quadro da sua existência? O que temos que fazer é levantar esse homem daí e levar ele até Jesus!”

“ – Mas como vamos levá-lo? Não vês que é longo o caminho e que é um homem pesado?”

E então se aproxima o quarto amigo, o mais robusto dentre eles chamado Amor dizendo:
“ – Estamos indo ver um milagre, mas podemos deixar de ser apenas espectadores nessa tarde, meus amigos, e sermos participantes de um milagre. Esforcemos então nossas mãos e unindo, a Misericórdia, a Fé, o Animo e o Amor, conduziremos esse pobre homem até a presença de Jesus!”

“ – Eu tive uma idéia – gritou Animo – Porque não unimos nossas capas e improvisando com alguns galhos que vejo na estrada não fazemos uma padiola? Assim fica mais fácil carregar esse homem!”

E assim fizeram, e lá foram eles pelo caminho.

E no meio da estrada aconteceram diversas coisas. O nosso Amigo Fé caiu e se machucou. E agora eles já não podiam mais confiar tanto com a ajuda da Fé.
O outro, que parecia tão determinado começou a ficar cansado, e quase que perderam o Animo. Mas o Amor e a Misericórdia são fortes e levam agora esse homem praticamente nos ombros.

E finalmente chegam no local. Mas que decepção! Como furar aquele mar de pessoas que circundavam a casa? Como chegar, e ainda mais difícil, como ultrapassar os umbrais daquela porta? O nosso amigo Misericórdia tentou apelar para os corações dos homens, mas ali haviam muitos enfermos como aquele e não iriam dar passagem para mais um.

Começou então uma discussão entre os amigos, até que o Amor falou mais alto:
“ – Não podemos abandonar essa pobre alma no caminho!”
“ – Muito bem – falou Animo – Façamos o seguinte: Amor e Misericórdia sustentam o corpo e o levanta enquanto eu e o meu amigo Fé subimos no telhados e puxamos ele pra cima, ok?”

E então subiram aquela maca até o telhado, e de lá desceram o paralítico até Jesus, que apenas com um olhar  falou àquele homem:
“ – Filho, hoje você será curado, pois encontraste no meio do caminho a Fé e Animo para chegar até a mim, e viestes apoiado nos ombros da Misericórdia e principalmente... do Amor!”

E aquele homem, enquanto se colocava em pé, olhou para o telhado e não viu os seus amigos. E por mais que os procurasse não os encontrava. E então ele olhou para Jesus e em seus olhos viu Misericórdia; quando Jesus deu a ordem para que se levantasse, reconheceu naquela voz a voz de Animo e no seu toque, sentiu as mãos e a força da Misericórdia e do Amor!

“Certamente que a Bondade (Amor) e a Misericórdia do Senhor te seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” (Sl. 23.6).
                       

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