Entre todos os milagres que Jesus realizou enquanto
peregrinava aqui na Terra os que são mais relatados na Bíblia são curas de
cegos.
Diz a história e até hoje se comprova isso que a alta
salinidade do Mar Morto, e que os ventos intensos e sufocantes daquela região,
entre outros fatores climáticos e dos hábitos higiênicos que na época não eram respeitados,
contribuíam muito para que esse flagelo se fizesse presente comumente entre a
população da Palestina.
Mas existiam e ainda hoje existem 4 tipos diferentes de
cegos:
- O CEGO DE NASCENÇA – (Jo. 9.1). Espiritualmente falando, são aqueles que nunca viram as maravilhas de Deus.
Existe um conto que diz que um ateu clamava em praça pública
que daria todos os seus bens para a pessoa que pudesse provar a ele que Deus
existia. Havia ali um velho que o chamou e disse:
“Filho venha cá que vou lhe mostrar uma coisa”. E começou
com um canivete a descascar uma laranja.
Depois de descascada a laranja o velho começou a chupar a
mesma e quando estava no meio disse perguntou ao ateu: “Escuta, filho, essa
minha laranja é doce ou azeda?”
E o ateu responde:
“E como é que eu vou saber? É o senhor quem a está chupando?
Eu ainda não a provei!”
E o velho sorrindo:
“Pois é! Deus, filho, é como essa laranja. Você nunca vai
saber se Ele existe ou não se não resolver experimentá-lo!”
- O QUE SE TORNOU CEGO (Jo.11.37-40; IICo. 4.4).
É triste a condição de pessoas que já experimentaram a glória
de Deus e que hoje estão como que cegos, não dando valor as coisas de Deus e as
obras que Ele pode fazer.
- O MÍOPE – (I Co.11.29). O míope é aquela pessoa que vê, mas não consegue discernir as coisas. Parece que tudo está embaçado. Vê superficialmente, apenas a forma, mas não a exatidão, vê a obra, mas não o conteúdo. E infelizmente a Igreja hoje está cheia de míopes que não conseguem discernir o significado das coisas, como o batismo, a santa Ceia, das orações até do propósito do louvor. Fazem do culto um ritual sem sentido e dos louvores ou das pregações um show para se auto promoverem.
O rei Salomão, quando da sua posse, orou a Deus pedindo
sabedoria para que pudesse discernir o que é bom do que é ruim.
Conta-se a estória engraçada de 3 cegos que foram levados até
um elefante, para que, apenas com o tato pudessem identificar o que na verdade
era um elefante. O primeiro, abraçou-se a uma das patas do animal e afirmou: “Agora
compreendo, o elefante é uma espécie de árvore que tem o seu tronco bem grosso!”.
O segundo, que tinha tateado e tomado a tromba do elefante retrucou: “Deixa de
ser tonto, rapaz! Não vês que o tal elefante é uma grande mangueira de água?” E
o terceiro cego, que conseguira apenas pegar na cauda do elefante retrucou: “Que
é isso, rapazes? Vocês parecem cegos! Então não vêem que o tal elefante não
passa de uma simples cordinha?”.
- O CEGO QUE NÃO QUER VER – (Mc. 10.46-52). Essa passagem narra um dos episódios mais conhecidos das Sagradas escrituras. Conta-nos da cura do cego Bartimeu, que seguiu atrás de Jesus gritando: “Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!”. Mas o que mais chama a atenção é a pergunta de Jesus quando o cego Dele se aproxima: “O que queres que eu te faça?”. Ora, todo mundo podia ver que aquele era apenas mais um cego na beira do caminho. E o que mais ele poderia querer? Parece óbvia a resposta, mas não é! Muitos dos cegos que ficavam a beira do caminho usavam a sua cegueira para mendigarem e assim ganhar a vida sem precisarem trabalhar.
E isso não acontece muito nos dias atuais? Quantos preferem
se fazer de cegos para não verem o que está explicito aos seus olhos, ou seja,
a cruz de Cristo? Fazem-se surdos para não ouvirem a mensagem dessa mesma Cruz?
E se fazem de mudos para não proclamarem essa mensagem? (II Pe. 1. 3-9).
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