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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

JESUS - O PÃO DA VIDA


O PÃO DA VIDA (Jo. 6.35)

O pão é um alimento derivado principalmente do trigo, que por sua vez, junto com o leite e o arroz é o alimento mais consumido no mundo ocupando cerca de 20% de toda área cultivada no mundo.

Não é a toa que Jesus se identificou com tal alimento, pois o pão hoje encontra-se em todas as casas, em todas as regiões e em todas as nações e se fez vital para a alimentação saudável da humanidade. Ele é fonte de nutrientes vitais para o corpo humano.

Mas há um grande mistério nessa frase de Jesus quando Ele se denomina “o Pão da Vida!”, pois cada fase por que o trigo passa antes de se transformar em pão, toda a sua trajetória, tipifica a trajetória por que Jesus teve que passar antes de se tornar o alimento universal da humanidade.

Quando o trigo é plantado, e depois da fecundação da flor, demora 30 dias pra nascer o fruto, ou os grãos. Por coincidência (ou não), o ministério de Jesus iniciou-se exatamente 30 anos após seu nascimento. O grão de trigo possui uma proteína chamada glúten que não se encontra em nenhum outro alimento natural.

Mas não é quando o trigo amadurece após esses 30 dias que ele está pronto pra ser transformado em farinha, mas sim quando ele seca, após alguns dias.

Outra particularidade é que quando se planta trigo, o solo deve ser adubado antes com muito cuidado, para que nasçam espigas grandes e saudáveis. Faz lembrar as palavras de João Batista 

“Conforme está escrito na profecia de Isaías: “Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho; voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor , endireitai as suas veredas.” (Mc. 1:2-3).

O trigo está no ponto de ser colhido quando já mostra-se  seco, amarelado, com as espigas dobrando-se como se já estivessem cansadas. “Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer;e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”. (Is. 53.2-3).

Após serem ceifados, os bagos de trigo são debulhados. Hoje existem métodos e maquinários específicos para a debulha do trigo, mas nos tempos de Jesus e até hoje em algumas regiões a debulha é feita manualmente, e para isso, toma-se um feixe de trigo e bate com ela contra um tronco, para que os grãos se desprendam da haste. Depois de debulhados, os grãos são abanados em uma peneira para serem separado das cascas e outras impurezas.

Então os grãos já secos e limpos, são agora moídos, para se tornarem a farinha propriamente dita.

Esses processos são similares ao processo pelo qual Jesus passou nos seus últimos momentos antes da cruz. “E, cuspindo nele, tomaram o caniço e davam com ele em Sua cabeça” (Mt. 27.30). “Certamente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todavia ao Senhor agradou moê-lo.”.

Mas o processo não parava por ai, pois depois de moído, o trigo, após ser misturado a água, devia ser amassado com as mãos e levado ao forno, onde passaria então pelo fogo.

A Bíblia nos relata em  (Efesios 4 : 8 -10) “Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens. Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.”.

Ora, é interessante notar que o pão, quando vai ao forno, não entra em contato direto com o fogo, mas tem uma separação entre eles. Quando da passagem do Rico e o Lazaro, diz-nos que havia uma separação entre o seio de Abraão e o inferno, que era um abismo, devemos supor que ambos os lugares se encontravam próximos, mas não interligados. Segundo uma interpretação teológica do texto em apreço, ao morrer, Jesus foi então ao seio de Abraão, próximo, mas não entre as chamas do inferno; pregou aos que ali estavam e levou consigo o seio de Abraão que a partir de agora se torna então o paraíso, sob o trono de Deus.

Essa, literalmente foi uma prova de fogo e foi como se o pão estivesse entrando em um forno propriamente dito.

Mas depois de passar por todas essas provas, o pão é o alimento mais apreciado entre os povos. De alto valor nutritivo, sacia a fome das nações.

Em Ex. 16.4 mostra-nos Deus enviando o maná (“Eu vos enviarei pão do céu”). E em Jo. 6.32-35 Jesus declara-se como o verdadeiro maná dos céus.

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