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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

QUEM É VOCÊ?




“Então falou Moisés a Deus: “Quem sou eu?” (Ex.3.11)


O título desse estudo é a pergunta mais freqüente nos círculos de discussões em todo mundo, seja no meio científico ou filosófico.

O ser humano é o único ser que se indaga sobre a sua própria existência e essa pergunta ultrapassa os séculos e várias propostas foram apresentadas, dando origem a teorias absurdas. Darwin, Freud, Confúcio, Buda, entre muitos outros discorreram sobre a origem e a razão da nossa existência e no entanto vemos Buda, no fim da sua existência proferir: “Vou em busca da verdade” e Confúcio: “A grande montanha deverá esfarelar-se, a viga forte se romper, o homem sábio deverá secar como uma planta”.

E vários homens na própria Bíblia se acharam com esse ponto de interrogação sobre suas cabeças.
Quem é o homem? De onde viemos? E para onde vamos?

Segundo a Bíblia sabemos que somos frutos das mãos do Nosso Criador e vivemos pelo Seu fôlego de vida soprado sobre nós (Gn.2.7).

E quanto a última pergunta, afrontando tantas teorias, sabemos pela promessa divina que iremos morar morar com o próprio Criador em Sua glória (Jo.14.1-3).

Quanto a quem somos, na verdade, o homem é formado de 3 personalidades:

  • O HOMEM QUE VOCÊ PENSA QUE VOCÊ É – Essa é uma personalidade distorcida, pois quando nos julgamos, podemos criar 2 tipos opostos de comportamentos: o megalomaníaco ou o complexado.
O que é o comportamento megalomaníaco?
É aquele em que o homem coloca-se como o centro do Universo (Homocentrismo). É aquela personalidade que faz de você uma celebridade, um imortal, um insuperável, um autosuficiente, um intocável e intransponível ser.
Vemos no livro de Daniel o rei de Babilônia, Nabucodonozor que se auto proclamou de tal forma que suscitou a ira de Deus e se transformou em um animal que pastava no campo (Dn.4.30-34).
E quantos há hoje que são como esse rei, inchados em sua vã glória, não atentando para o fato de que são apenas criaturas, nivelados pelo nível de Deus que faz com que reis e mendigos tenham a mesma estatura perante Si?

E por outro lado temos o comportamento complexado que faz com que o homem se sinta inferior a todos. O seu sentimento de insignificância é tal que produz em seu interior um sentimento de auto comiseração (pena de si mesmo). Vemos na leitura de Ex.3.11, após Moisés ter sido comissionado por Deus para que fosse até Faraó para libertar o Seu povo do Egito, Moisés expondo o seu complexo de inferioridade: “Quem sou eu, para que vá até Faraó?”.
Esses 2 comportamentos opostos fazem o homem se perder no seu auto conhecimento.

  • O HOMEM QUE OS OUTROS PENSAM QUE VOCÊ É – Essa é outra personalidade distorcida, pois ninguém conhece o interior de outro homem. Sejam casados por muitos anos, nunca uma esposa vai poder dizer com 100% de certeza: “Eu conheço meu esposo!” ou vice e versa, pois sentimentos e vontades ocultas, defeitos e qualidades que só são expostos em momentos específicos nos fazem uma complexa caixinha de surpresa até para nós mesmos.

  • O HOMEM QUE DEUS SABE QUE SOMOS (I Pe.2.9). – Essa é a personalidade real do homem, que foi criado não para ser um super star, mas para que fosse cônscio de que fora chamado, amado e comissionado pelo Rei, sendo justificado, preparado, armado e protegido por Aquele que o chamou.

Vemos um exemplo claro disso na vida do boieiro e profeta Amós que soube reconhecer quem ele era e porque fora chamado e estava ali: para fazer a diferença! (Am.7.12-15).

Lembro-me da fábula das flores:
Um jardineiro, quando chegou em seu jardim viu que todas as suas flores e árvores estavam tristes e começou a perguntar:
“Margarida, porque você está tão triste? – “É porque não sou tão perfumada como a rosa!” – respondeu a margarida.
“E você rosa, porque está tão triste? – “É porque do que adianta o meu perfume se sou tão frágil? Queria ser forte como o carvalho” – respondeu a rosa.
“E você, carvalho, porque está tão triste?” – “Do que me adianta a força, se não produzo frutos como a macieira?” –respondeu.
“E você, macieira, porque essa tristeza?” – “E do que me adianta ter tantos frutos, se nunca serei tão bela como a margarida?”.
E o jardineiro desconsolado já estava saindo quando viu o girassol todo feliz cantando. Perguntou então:
”E você, girassol, porque está tão feliz? Não tens o perfume das rosas, nem a força do carvalho, nem dá frutos como a macieira, nem a beleza da margarida?”
E o girassol respondeu sorrindo:
“Olha, a natureza me dotou com uma propriedade única. Quando o sol nasce, eu estou virada para ele, e em todo o seu percurso no céu, do alvorecer ao anoitecer eu o acompanho, me virando”.
E o jardineiro:
“Sim, mas vejo que a noite você abaixa a cabeça triste!”
“Não! – respondeu sorrindo ainda mais – “É que quando o sol se põe no horizonte, abaixo a cabeça e ponho-me a orar e a agradecer por saber que o dia novo há e nascer e novamente poderei ver o sol!”.

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